Com Guerra Civil como pano de fundo, 5° temporada de As Telefonistas estreia com muita ação, desgraças e história envolvente
(ATENÇÃO, CONTÉM ALGUNS SPOILERS)
Desde o final da 4° temporada que foi revelado que a série teria um salto no tempo, muito se especulava sobre o que iria acontecer daqui pra frente, e o resultado foi melhor que o esperado, apesar de algumas tristezas.
A 1° parte da 5° temporada de As Telefonistas estreou com altas expectativas, afinal a temporada anterior foi muito fraca e aquém do esperado, não havia necessidade de criar uma trama política, a série nunca se envolveu neste assunto, dava muito bem para criar outras situações, mas a surpresa foi guardada para essa nova temporada: A Guerra Cívil.
Anos depois se passam desde os acontecimentos finais da temporada anterior e Lídia (Blanca Suárez) está vivendo com Francisco (Yon González) em Nova York, com sua filha Eva e também com Sofia, a filha de Angeles (Maggie Civantos), mas Sofia decide voltar para a Espanha para lutar na guerra, a favor dos seus ideais, e com isso Lídia é obrigada a voltar para resgatar Sofia e ao mesmo tempo, se reencontrar com suas velhas amigas.
Confesso e tenho que admitir, não via uma temporada tão boa como essa desde sua 2° temporada, tudo está praticamente perfeito por aqui: os cenários retratam magistralmente a guerra civil espanhola, caiu como uma luva esse pano de fundo, além de ter sido um ótimo assunto para contar, fez com que criassem tramas muito interessantes e bem trabalhadas, as reviravoltas que acontecia no enredo são surpreendentes e faziam com que o público ficasse vidrado e impressionado, enfim a qualidade da série havia voltado.
Outra coisa que agradou muito: as reviravoltas e suas consequências. Teve muita ação nessa última temporada, quem assistiu sabe que a série nunca foi para esse lado, e sim para o drama e para a luta das mulheres na década de 20-30, mas foi completamente necessário e emocionante, contribuiu e muito para o andamento da série.
As cenas de Lídia em busca de Sofia além de emocionantes era lindo de se ver, mesmo não tendo mostrado muito a relação entre elas, com poucas cenas se notava que elas criaram uma linda relação entre mãe e filha. Também foi interessante ver o drama de Marga (Nadia de Santiago) e Pablo (Nico Romero), na qual ele não quer ir para o exército e tenta se machucar para ser dispensado. A trama que menos interessou foi a de Carlota (Ana Fernandez) e o novo jornalista americano James. Ficou um pouco forçado terem feito ela se aproximar dele para tentar abalar a relação dela com Oscar (Ana Polvorosa), mas tudo bem, dá pra relevar. E o final da 1° parte da temporada é simplesmente revoltante por um lado, mas extremamente chocante por outro, promovendo uma nova reviravolta pro enredo e prometendo mais drama.
Com uma história instigante e envolvente, muita ação e algumas desgraças, a 1° parte da 5° temporada de As Telefonistas estreia com muitas surpresas e reviravoltas magníficas, praticamente impossível não se viciar, é definitivamente a melhor temporada da série desde a segunda. Simplesmente ansioso para a 2° parte e descobrir como vai terminar a história, pois afinal essa será a última temporada, e espero que termine com dignidade.
NOTA: 10/10
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